O poder das Redes Sociais: As Redes Sociais no Mercado de Trabalho

Cuidado com o que você escreve. Atualmente, agências de Recursos Humanos estão escolhendo profissionais através de seus perfis nas Redes Sociais. Seja avaliando as competências que são exibidas em perfis sociais e até mesmo a vida social do candidato.

Para a analista de RH de uma empresa em Piracicaba, Tatyana Nayra Sarruge, se o candidato é uma pessoa bem relacionada e como se relaciona com as pessoas, “acredito que o foco seja realmente a vida social dele”, afirmou.

Em 2009, Jéssica Souza, 29, viu um anúncio em uma Rede Social, mandou seu Curriculum Vitae para uma agência de eventos, e foi contratada como secretária. Em 2011, seu chefe a contatou e disse “que eu tinha me destacado, e tinha opiniões fortes nas Redes Sociais e acabou me promovendo. Hoje sou responsável por um setor inteiro”, disse. Atualmente, Jéssica é Chefe de Cerimonia.

Este método de avaliação é aceitável, mas para Tatyana ele não substitui o método tradicional. “Temos que ter cuidado e respeito pela vida social do outro e não cometemos julgamentos desnecessários, temos que ter foco nas competências pessoais e técnicas de um candidato alinhadas ao perfil da empresa, portanto não fazendo qualquer tipo de discriminação”, disse.

A reportagem pediu para a analista passar algumas dicas aos futuros candidatos ao utilizarem as Redes Sociais.

“Eu acho que em qualquer situação sua vida não deveria ser tão expostas mesmo que seja uma Rede Social, por na balança o que é necessariamente válido ou não expor nas mídias. Infelizmente somos julgados por nossas ações o que pode causar sofrimento ao indivíduo, assim como perder uma vaga de emprego, então é procurar se preservar e fazer um bom uso do domínio público”, concluiu.

Reportagem: Reinaldo Diniz