Festival reúne mais de 3 mil pessoas

13/11/2013 16:18

Foram 21 espetáculos teatrais entre mostras principais e paralelas que contagiaram o público com muita música, dança e alegria. O Fentepira (Festival Nacional de Teatro) que tem como objetivo estimular as criações artísticas e a valorização da arte teatral reuniu durante 10 dias 3.500 pessoas, que foram prestigiar as montagens em diversos locais da cidade de Piracicaba. Teatro do Engenho, Ponto de Arte Garapa e Colégio Piracicabano, foram um dos locais que receberam as peças.

Cada espetáculo principal foi acompanhado por uma comissão debatedora, formada por Alexandra Mate e Ana Souto, eles participaram de uma conversa com as companhias e o público presente. A comissão elogiou os grupos teatrais e disse ter ficado evidente o interesse do público em relação aos anos anteriores. Em média, cada debate teve 60 pessoas.

Participando pela primeira vez como debatedora, Ana Souto ficou bem impressionada com o Festival que, para ela, parece impecável em todos os aspectos. “Organização eficiente, pessoal de produção qualificado, equipamentos (teatros) excelentes. Parênteses para dizer que fiquei fã total do Teatro do Engenho que além de belo, tem acústica perfeita. A curadoria também se saiu muito bem”, elogiou. Para Ana, o Fentepira conseguiu reunir um conjunto de espetáculos representativos de vários “teatros”, produzido no ano de 2013. “A maioria dos espetáculos foi de excelente qualidade e mesmo os que menos me agradaram, como espectadora, devo dizer, como crítica, podem ser considerados como representativos de aspectos e temáticas que estão presentes no cenário da produção atual”, completa.

 

Os grupos vieram de cidades do Brasil inteiro, como, São Luís (MA), Belo Horizonte (MG) e Criciúma (SC). Do estado de São Paulo, grupos de Campinas como a Cia Honesta de Teatro e de Suzano, do Grupo Contadores de Mentiras estiveram se apresentando.

Diversos pais levaram seus filhos para assistir as apresentações, como Paulo Munhoz que levou sua filha Heloísa de dois anos. Que para ele o espetáculo representa estímulo para o desenvolvimento de sua filha. “Isso vai servir como referência, que para ela, pode colorir seu enxergar de mundo, através de sons e gestos. Diferente do que ela vê em casa”, finaliza.

 

Reportagem: Reinaldo Diniz