Bispos piracicabanos são retratados em livro

14/06/2014 04:28

Livro é vendido a preço acessível: R$10,00 (Foto:Reinaldo Diniz)

 

Com ajuda do livro do tombo, onde são registrados acontecimentos, neste caso o livro pertencente à Diocese de Piracicaba e dos arquivos diocesanos, o padre José Eduardo Sesso, lançou nas festividades em comemoração aos 70 anos da Diocese, no último dia (07), no Engenho Central, o livro "Bispos da Diocese de Piracicaba".

A publicação com 64 páginas têm como organizador o próprio padre Sesso, que durante um ano e meio pesquisou sobre o trabalho pastoral dos cinco bispos que trabalharam na diocese desde 1945: Dom Ernesto de Paula, Dom Aníger Francisco de Maria Melillo, Dom Moacyr José Vitti e do atual bispo, Dom Fernando Masson.

"Cada Bispo tem a sua riqueza, e até mesmo suas limitações como um ser humano qualquer. Todos procuraram servir o povo de Deus, como bons pastores", disse o padre em entrevista à Matéria Emplacada. Sesso destaca também, que em 1945 o primeiro Bispo Dom Ernesto, pensou em trazer para a Diocese um padre com carisma educacional. "Ele foi a várias congregações, mas nenhuma aceitou o pedido. Ele foi a Roma, pedir para o próprio Pio XII. Pio XII próprio a punho escreveu ao Reitor Norte Salesiano: "Atenda o pedido do Bispo". Como para os Salesianos, o pedido do Papa é uma ordem, em 1950 os Salesianos vieram", destacou.

Os livros foram vendidos pelo preço de R$ 10. O prefácio é assinado por Dom Francisco Masson. "Agradeço ao Padre José Eduardo Sesso por este trabalho de pesquisa e organização, que certamente permitirá um olhar mais detalhado sobre as atividades apostólicas dos nosso bispos", cita no texto.

O organizador

Nascido em 1956, o padre piracicabano José Eduardo Sesso, foi pároco nas cidades de Santa Gertrudes, Mombuca e Charqueada, e também Chanceler do Bispado. Mestre em Direito Canônico, pelo Instituto de Direito Canônico"Pe. Dr. Giusseppe Benittoo Pegorago". Sesso, também é Juiz Auditor da Câmara Esclesiática Auxiliar de Piracicaba, do Tribunal Interdiocesano de Campinas.

 

Reportagem:Reinaldo Diniz